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O Brasil de tantos Brasis

O Brasil de tantos Brasis se perde na sua própria imensidão,esquecendo-se de seu passado de realeza lusitana,que ia do MONTE CABURAÍ na cidade do Uiramutã-RR até o CHUÍ cidade situada no extremo sul do Rio Grande do Sul.Suas extremidades não se limitam as questões geográficas entre o Setentrional e o Meridional,elas avançam para as políticas públicas,basta observarmos os bolsões de misérias,boa parte delas sustentadas por seus algozes no NORTE e NORDESTE,enquanto no Sul vive-se a SUÍÇA brasileira.A Amazônia,na sua essência, um laboratório a céu aberto,tem sido disputada por milhares de ONGS estrangeiras com aparentes discursos de defesa indígena, mas por trás desse cinismo o que eles querem: riquezas para socorrer a Europa em bancarrota.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A política partidária no Brasil


Uma verdadeira ilusão de ótica

         Torna-se compreensível, o fato do eleitor brasileiro votar em personalidades, diante de um sistema político carcomido, em que os partidos, com raríssimas exceções, não passam de cínicas estruturas envelhecidas pelas celeumas evocadas da ambição do STATUS QUO.
   Segundo dizia o Deputado Federal CHICO ALENCAR (PSOL-RJ),as propagandas partidárias não passam de BOTOX de FOTOSHOP com excesso de placas.Penso,que o emplacamento é uma forma de esconder a realidade,isso demonstra-se na imagem de uma autoridade  mostrando o funcionamento impecável de um METRÔ em um horário de passeio,assim evitando a imagem real das superlotações nas madrugadas e nos fins de tarde.
    Nos idos de 1946, as agremiações partidárias, tinham corpo, alma e espírito político-ideológico, o voto era o espelho da dinâmica coletiva em que se pensava um projeto de Brasil de longo prazo, tanto por parte da ESQUERDA como da DIREITA. Hoje estamos diante de uma Sociedade imediatista em que políticos elegem seus prefeitos já pensando nos próximos dois anos, do outro lado temos uma boa parte de brasileiros votando em políticos em nome de satisfações individualistas, exemplificadas no clientelismo do toma lá da cá, o Sr fulano fura a fila do remédio que eu voto no senhor e etc.
    O Brasil dos longos discursos se perde nas imensidões oceânicas de tantos papéis, perfeitamente arquitetados para o sistema não funcionar. No passado os brasileiros se acostumavam a conviver com a inflação, hoje a corrupção ocupou o lugar dela, penso que estas questões fazem parte do cotidiano. Torna-se contraditório, o Brasil ser teoricamente uma nação pluripartidária, porém, no poder, boa parte deles, renderam-se as vaidades do poder, aprendendo a andar nos tapetes vermelhos de tantos tiranos pelo mundo a fora. Infelizmente o sangue servil do brasileiro ainda persiste em beijar a mão de seu algoz oferecendo o tapete vermelho e o microfone. A ilusão de ótica política tenta convencer o cidadão de que EMPREITERAS e MONTADORAS fazem doações a uma coligação partidária em nome de um projeto de Brasil, mas, no final das contas, trata-se de um investimento em que se espera a vitória de um candidato e que naturalmente terá em troca um espaço no governo. Temos enfim a privatização da coisa pública.
   O cinismo dos poderosos torna-se cada vez mais forte, na medida em que a população entende a política como solução de suas frustrações individualistas e egocêntricas.

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