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O Brasil de tantos Brasis

O Brasil de tantos Brasis se perde na sua própria imensidão,esquecendo-se de seu passado de realeza lusitana,que ia do MONTE CABURAÍ na cidade do Uiramutã-RR até o CHUÍ cidade situada no extremo sul do Rio Grande do Sul.Suas extremidades não se limitam as questões geográficas entre o Setentrional e o Meridional,elas avançam para as políticas públicas,basta observarmos os bolsões de misérias,boa parte delas sustentadas por seus algozes no NORTE e NORDESTE,enquanto no Sul vive-se a SUÍÇA brasileira.A Amazônia,na sua essência, um laboratório a céu aberto,tem sido disputada por milhares de ONGS estrangeiras com aparentes discursos de defesa indígena, mas por trás desse cinismo o que eles querem: riquezas para socorrer a Europa em bancarrota.

sábado, 12 de janeiro de 2013

PARA ONDE VAI O CHAVISMO?


        Hugo Chávez versus Governo estão enfermos,um sofre de câncer na pélvis,o outro vive uma febre de inflação chegando a 19,9% seguidas de  sintomas de desabastecimento alimentar etc.Do outro lado temos uma parte da população venezuelana anestesiada pelos efeitos do populismo travestido de Socialismo do Século XXI,ao mesmo tempo observamos a oposição sofrendo as dores de uma realidade mascarada pelos discursos e bravatas de seus líderes.
     
     Desde 2011,ao estilo soviético a doença do presidente Hugo Chávez vem sendo tratado como segredo de Estado,assim criando um ambiente de incertezas para o país.Hoje estamos numa etapa política gravíssima pelo fato de que no meio do pós operatório,o presidente foi acometido de uma infecção respiratória faltando poucas semanas para a posse do dia 10 de janeiro de 2013,ao ponto do país cancelar as festas de final de ano.Enfim neste período Governo e Oposição criaram um campo de batalha em torno da interpretação constitucional,pois tínhamos diante de um quadro institucional, duas figuras fortes do Chavismo:o Vice presidente Nicolás Maduro Moros nomeado  e indicado sucessor de Hugo
Chávez e o Presidente da Assembléia Nacional Diosdado Cabello.São duas cabeças políticas diante de um Governo sem cabeça,assim oficializado pelo Supremo Tribunal da Venezuela pelas mãos da juíza Luisa Estella Morales,ela mesmo declara:”Não é necessário nova posse para o início do novo mandato do presidente Hugo Chávez”.Na prática o Movimento Chavista deu um golpe branco,pois independentemente da decisão judicial,o dia 10 de janeiro de 2013 por força constitucional é a data da posse,no entanto,a ausência de Chávez sentida no país,exige do presidente da Assembléia Diosdado Cabello que ele exerça a presidência do país interinamente com o objetivo de preparar novas eleições dentro de 30 dias,infelizmente a atitude da juíza na condição de guardiã da lei,jogou o espírito da legalidade no abismo da  insegurança jurídica.Com base em uma ação irresponsável e contaminada da juíza Luisa Estella Morales,o país mergulha numa anarquia institucional em que o mandato do vice Nicolás Maduro havia terminado na meia noite do dia 9 de janeiro de 2013 e que neste momento exerce o mesmo cargo sem nomeação e posse do Hugo Chávez.
      Temos diante de nossos olhos uma situação anormal,um vice não eleito e nem nomeado exercendo o cargo de presidente interino sem as atribuições reais de um chefe de Governo e de Estado numa realidade de incertezas,pois não se sabe quem está liderando a Venezuela,se Hugo Chávez ou a Burocracia Cubana por meio de sua satelização.Há razões para imensas preocupações,pelo fato de que existem milícias armadas formadas por fanáticos que em nome de Chávez lutam e morrem.Cuba então receosa de perder o petróleo não pensaria duas vezes em intervir na Venezuela em um contexto de Guerra Civil.
     Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência do Brasil para Assuntos Internacionais declarou-se favorável ao adiamento da posse de Hugo Chávez.Isso mostra a imensa cegueira política do Governo Dilma devido ao mal da catarata ideológica.O mesmo ocorre com os presidentes: José Pepe Mujica do Uruguai,Evo Morales da Bolívia e Daniel Ortega da Nicarágua,ambos apoiando no dia 10 de janeiro, a ilegalidade oficializada pelo Supremo Tribunal da Venezuela.
    Os países da América Latina junto com a ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS precisam pressionar o usurpador-mor Nicolás Maduro Moros a renunciar ao Governo não empossado entregando a presidência ao Diosdado Cabello,ele não aceitando, o poder Judiciário exerceria o comando do país com a finalidade de coordenar as novas eleições,neste contexto, Nicolás Maduro se tornaria candidato e numa eventual vitória sem fraudes,sendo então eleito tomaria posse,deixando de ser usurpador para ser um presidente legítimo.Nestas condições, a Venezuela estaria na sua normalidade democrática gozando de grande respeitabilidade entre seus vizinhos.Enquanto Cuba pautar os destinos da nação bolivariana,continuaremos numa situação de anormalidade com um desfecho trágico de guerra civil.
    A Oposição não pode ficar desarticulada e isolada diante de um Governo anencefálico.