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O Brasil de tantos Brasis

O Brasil de tantos Brasis se perde na sua própria imensidão,esquecendo-se de seu passado de realeza lusitana,que ia do MONTE CABURAÍ na cidade do Uiramutã-RR até o CHUÍ cidade situada no extremo sul do Rio Grande do Sul.Suas extremidades não se limitam as questões geográficas entre o Setentrional e o Meridional,elas avançam para as políticas públicas,basta observarmos os bolsões de misérias,boa parte delas sustentadas por seus algozes no NORTE e NORDESTE,enquanto no Sul vive-se a SUÍÇA brasileira.A Amazônia,na sua essência, um laboratório a céu aberto,tem sido disputada por milhares de ONGS estrangeiras com aparentes discursos de defesa indígena, mas por trás desse cinismo o que eles querem: riquezas para socorrer a Europa em bancarrota.

sábado, 29 de junho de 2013

Era uma vez o encontro de dois Brasis...

          Ruas e avenidas testemunham o soar das vozes,o vigor muscular dos lábios ditavam as palavras de ordem,o olhar admirado dos cabelos brancos eram de orgulho e de esperança diante da êxtase das quantidades de cabeças,troncos,braços,mãos,pernas e pés multicoloridos,cujas idéias flutuavam nas ondas das reivindicações.Do outro lado em um mundo distante compactados em seus palácios,paredes,janelas e telhados eram os observadores dos olhares assustados de quem estão encastelados em seus discursos cujas consciências vivem patinando ao lado de Alice no País das Maravilhas.
         A indiferença política de ambos (Sociedade Civil e Governo) minou a essência do processo da vida democrática ao ponto de provocar total aridez no campo de projetos de um novo Brasil.As ondas de manifestações em todo o território nacional ajudaram a matar a sede de tantas incertezas e frustrações de jovens e anciãos diante de uma democracia capenga.
         Os Movimentos apartidários desmitificaram a idéia de que o PT podia facilmente orquestrar todos os movimentos sociais,inclusive esta dita Nova Classe Média,as tentativas autoritárias de estatizar a intelectualidade brasileira está mostrando-se fracassada,por enquanto a União Nacional dos Estudantes (UNE) continua sendo o braço político do Governo,espero sinceramente,que seus membros acordem e levantem a bandeira da independência.
         Nos porões da insensatez do radicalismo,grupelhos agem como verdadeiros vândalos,os que se dizem nacionalistas,praticam tais políticas anti nacionais exemplificadas nas depredações de patrimônios públicos construídos pelo povo.Os anarquistas por sua vez,tentam pela violência pregar uma sociedade igualitária e solidária destruindo o que resta de serviços públicos para essa massa de brasileiros desassistidos.
       Onde está o ex presidente LULA? Outrora ele dizia que a concentração de renda,corrupção,a miséria e as incertezas eram tudo culpa das elites,e hoje depois de 10 anos?O LULA é integrante da atual elite que nos governa,que da mesma forma trata as coisas públicas no mesmo patamar das velhas oligarquias.
        Este fenômeno social representa o encontro do Brasil real com o Brasil palaciano e fantasioso.Os frutos destas manifestações tornaram-se evidentes:
1º) Diminuição das tarifas do transporte público;
2º) O enterro definitivo da PEC 37;
3º) Uma nova agenda de debates sobre a Reforma Política;
4º) A prisão do parlamentar Natan Donadon por corrupção.
        O Governo Dilma vive o auge das incertezas,temos um Brasil com crescimento baixo e inflação alta,provocadas por intensas doses de intervencionismos econômicos nos processos de privatizações,os malabarismos fiscais são cada vez mais comuns,sem planejamento,”ainda que exista o Ministério do Planejamento”,Dilma governa com base nos improvisos.A FIFA completa a lista de erros do Governo.Em relação a FIFA,sem comentários! no mínimo uma vergonha!
       O plebiscito proposto pelo Palácio do Planalto é uma temeridade,uma forma até mesmo maliciosa de se tentar mudar as regras do jogo empurrando uma pergunta sobre Reforma Política,cujo tema é naturalmente complexo até mesmo para os consagrados juristas de nosso país.Uma simples pergunta ao povo não vai resolver a questão.O referendo seria o caminho mais adequado,pois com base no projeto de iniciativa popular,os parlamentares iniciariam os debates com a fiscalização da Sociedade Civil e com o término de todo esse processo legislativo, a população daria o recado nas urnas.
     As propostas que de fato as Manifestações deveriam abraçar deveriam ser essas:
1º) O fim da reeleição para todos os cargos eletivos;
2º) Os mandatos teriam que ser revogados por meio de plebiscito;
3º) O veto como instrumento dos brasileiros em assuntos de grande impacto nacional;
4º) Para solucionar os gargalos da educação e da saúde pública,será necessário a participação obrigatória da classe política nestes serviços;
5º) Financiamento público de campanha no intuito de garantir a igualdade da disputa eleitoral;será vetado as doações de pessoas jurídicas e físicas;
6º) As alianças políticas precisam ser coerentes e nacionais;
7º) O Brasil deveria adotar o sistema parlamentarista,como uma forma de diminuir o peso caneta sobre o Congresso Nacional.
8º) Ex presidentes da República não poderiam voltar ao poder;
9º) O Presidente da República de 6 em 6 meses teria que ser convocado pelo Congresso Nacional para prestação de contas;o mesmo aconteceria com os demais do executivos, estadual e municipal;
10º) O Orçamento Nacional deveria ser debatido nos espaços populares até passar pela tramitação legislativa,Infra estrutura, Educação,Saúde e Segurança Pública,serão as áreas estratégicas para o âmbito federal,neste processo a União teria que aumentar o volume de investimentos e permitir que os estados e as prefeituras possam ter recursos para o cumprimento das demandas.A Secretaria de Administração Orçamentária Independente(SAMOI)teria atribuições de caráter profissional,em que o Presidente do Brasil estaria submisso as diretrizes,ou seja,ele  não teria a chave do cofre,nem tampouco o Congresso Nacional,as decisões da Secretaria baseariam nos estudos das seguintes instituições: IBGE-IPEA-DIESE e ao mesmo tempo nas demandas de Comitês Populares em todo o Brasil em constante diálogo com o Congresso Nacional.

     Portanto,com base na frase da música “Até quando”do compositor e cantor Gabriel,o Pensador:É preciso mudar o presente para moldar o futuro.

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