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O Brasil de tantos Brasis

O Brasil de tantos Brasis se perde na sua própria imensidão,esquecendo-se de seu passado de realeza lusitana,que ia do MONTE CABURAÍ na cidade do Uiramutã-RR até o CHUÍ cidade situada no extremo sul do Rio Grande do Sul.Suas extremidades não se limitam as questões geográficas entre o Setentrional e o Meridional,elas avançam para as políticas públicas,basta observarmos os bolsões de misérias,boa parte delas sustentadas por seus algozes no NORTE e NORDESTE,enquanto no Sul vive-se a SUÍÇA brasileira.A Amazônia,na sua essência, um laboratório a céu aberto,tem sido disputada por milhares de ONGS estrangeiras com aparentes discursos de defesa indígena, mas por trás desse cinismo o que eles querem: riquezas para socorrer a Europa em bancarrota.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Pensamento Marginal na Construção Alternativa


Quando estamos indignados com o Status QUO da minoria dominante, nossa palavra de ordem certamente é “abaixo o sistema” e depois? O que fazer diante de um sistema derrubado? Temos em mãos alguma alternativa?
Podemos listar historicamente vários exemplos de mobilizações sociais cujos resultados fora a criação de modelos políticos próprios. Dentre eles, destacamos os países não-alinhados (Índia de NEHRU, Egito de NASSER e a Indonésia de SUKARNO) em um contexto de Guerra Fria em que ideologicamente o mundo era bipolar (EUA e URSS). Estas duas nações representavam visões, valores e sistemas antagônicos, mas, na prática não passavam de países imperialistas obcecados pelo poder da hegemonia e do domínio absoluto. De acordo com esta realidade, os povos que outrora haviam sofrido na II Guerra Mundial na mão dos Europeus, naquele momento precisavam construir uma nova forma de fazer política mantendo-se distancia das tutelas ideológicas.
Nos séculos XVIII e XIX assistimos o período das chamadas Revoluções Burguesas, o primeiro exemplo fora o da França em 1789 em que o rei e o seu absolutismo foram guilhotinados, enquanto que no Reino Unido, manteve-se a identidade majestosa do rei, mas, independentemente da coroa, a Revolução Industrial tornou-se um fato irreversível. No século XX boa parte das alternativas sociais econômicas e políticas foram testadas, porém, nem todas tiveram sucesso, explica-se em parte pela derrubada do Muro de Berlim em 1989 e pela abertura da cortina em 1991.
Os desafios de quem propõem alternativas ao sistema são colossais. Na América Latina, temos Cuba que ousou a construir o Socialismo no quintal dos EUA e ainda permanece de pé, mas, ao mesmo tempo, os dissidentes estão aos poucos, construindo alternativas: As Damas de Branco e o Blog da filóloga e jornalista cubana Yoani sanchez (http://www.desdecuba.com/generaciony/)  justamente para estabelecer um novo sistema equivalente a realidade global.
A idéia de Socialismo nasceu de um pensamento alternativo de questionamento a Burguesia, por sua vez a Burguesia nasceu fruto da contestação ao medievalismo e ao absolutismo.
O Socialismo desde a Comuna de Paris, a Revolução Russa de 1917 e o fim da URSS sentia a necessidade de se reinventar para sobreviver. Os 13 anos de CHAVISMO tendem a exigir de seu criador o enfrentamento dos dilemas da construção Socialista para os próximos 6 anos na Venezuela: Alternância de poder e o processo de consolidação das conquistas sociais para a posteridade política.
No entanto, as atividades alternativas não se limitam ao campo da política partidária, observamos outras formas de atuações: As organizações não-governamentais (ONGs), as cooperativas, os HIPPIES, o HIP HOP, etc.
Não poderia deixar de destacar a atuação do chamado “Ocupe o Wall Street” um movimento independente de partidos, cuja essência é o questionamento da financeirização do sistema Capitalista, obviamente que a reação governamental foi de repressão, na Espanha destacamos o Movimento dos Indignados as quais o resultado foi a derrota eleitoral de Jose Luis Rodriguez Zapatero por causa das medidas de austeridade. Na Itália Mario Monti também está com os dias contados.
No Brasil, as eleições municipais impediram pelo voto popular, a reeleição de alguns prefeitos e a ascensão de novos prefeitos, mas, dentro dos resultados eleitorais, destaco a chegada ao Poder Executivo de Macapá (Amapá) do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ou seja, a vitoria da verdadeira esquerda no Brasil.
Portanto, assistimos em todo o mundo, varias alternativas de poder se articulando e ganhando espaço no debate político institucional.

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