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O Brasil de tantos Brasis

O Brasil de tantos Brasis se perde na sua própria imensidão,esquecendo-se de seu passado de realeza lusitana,que ia do MONTE CABURAÍ na cidade do Uiramutã-RR até o CHUÍ cidade situada no extremo sul do Rio Grande do Sul.Suas extremidades não se limitam as questões geográficas entre o Setentrional e o Meridional,elas avançam para as políticas públicas,basta observarmos os bolsões de misérias,boa parte delas sustentadas por seus algozes no NORTE e NORDESTE,enquanto no Sul vive-se a SUÍÇA brasileira.A Amazônia,na sua essência, um laboratório a céu aberto,tem sido disputada por milhares de ONGS estrangeiras com aparentes discursos de defesa indígena, mas por trás desse cinismo o que eles querem: riquezas para socorrer a Europa em bancarrota.

sábado, 16 de março de 2013

Quinquilharias,celeumas e chanchadas: Lula & Cia


      O Brasil vivenciara regimes discricionários e democracias instáveis,cujos partidos eram emanações do Estado,ao mesmo tempo tínhamos a atuação dos comunistas que em nada solucionariam as desigualdades sociais,pelo contrário,a única coisa que poderiam oferecer:Revolução,Fuzilamento e Miséria,como que ocorrera na URSS e Camboja e ainda ocorre em Cuba e Coréia do Norte.EM 1980, o PT nascera em uma época em que o Socialismo Real passava por um processo de fim de linha,e que haviam expectativas das cortinas se abrirem e muros serem derrubados.Contraditoriamente,Lula tornou-se uma nova oxigenação para a Esquerda Brasileira graças ao Capitalismo do ABC PAULISTA e ao SENAI,aos quais o possibilitaram ingressar na profissão de operário e sindicalista que serviram de ponte para a política partidária chegando então ao poder de fato.

     Lula, então presidente da República Federativa do Brasil,usou a esquerda para estatizar Movimentos Sociais,ONGS e intelectuais.A Direita aliada do PT, fez de Lula, o maior dos oligarcas,pois enquanto Sarney era dono do Maranhão, Lula era dono do Brasil.Vamos então nos lembrar da existência de mãos e pés do LULA no Governo Dilma.
   O MENSALÃO:
Escreveu Vieira: 

O que eu posso acrescentar pela experiência que tenho é que não só do Cabo da Boa Esperança para lá, mas também da parte de aquém, se usa igualmente a mesma conjugação. Conjugam por todos os modos o verbo rapio, não falando em outros novos e esquisitos, que não conhecem Donato nem Despautério (a). Tanto que lá chegam começam a furtar pelo modo indicativo, porque a primeira informação que pedem aos práticos, é que lhes apontem e mostrem os caminhos por onde podem abarcar tudo. Furtam pelo modo imperativo, porque, como têm o misto e mero império, todo ele aplicam despoticamente às execuções da rapina. Furtam pelo modo mandativo, porque aceitam quanto lhes mandam; e para que mandem todos, os que não mandam não são aceitos. Furtam pelo modo optativo, porque desejam quanto lhes parece bem; e gabando as coisas desejadas aos donos delas por cortesia, sem vontade as fazem suas. Furtam pelo modo conjuntivo, porque ajuntam o seu pouco cabedal com o daqueles que manejam muito; e basta só que ajuntem a sua graça, para serem, quando menos, meeiros na ganância. Furtam pelo modo permissivo, porque permitem que outros furtem, e estes compram as permissões. Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes, em que se vão continuando os furtos. Estes mesmos modos conjugam por todas as pessoas; porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados e as terceiras quantas para isso têm indústria e consciência. Furtam juntamente por todos os tempos, porque o presente (que é o seu tempo) colhem quanto dá de si o triênio; e para incluírem no presente o pretérito e o futuro, de pretérito desenterram crimes, de que vendem perdões e dívidas esquecidas, de que as pagam inteiramente; e do futuro empenham as rendas, e antecipam os contratos, com que tudo o caído e não caído lhes vem a cair nas mãos. Finalmente nos mesmos tempos não lhes escapam os imperfeitos, perfeitos, plusquam perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse. Em suma, o resumo de toda esta rapante conjugação vem a ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado toda a passiva, eles, como se tiveram feito grandes serviços, tornam carregados e ricos: e elas ficam roubadas e consumidas... Assim se tiram da Índia quinhentos mil cruzados, da Angola, duzentos, do Brasil, trezentos, e até do pobre Maranhão, mais do que vale todo ele.
( trecho:Sermão do Bom Ladrão de 1655,proferido no púlpito da Igreja da Misericórdia de Lisboa)
   Hoje Lula governa Dilma,forma uma base política formada por quinquilharias:Sarney,Calheiros,Jucá,Collor,Barbalho e Maluf.
   Diante de tantas chanchadas e quinquilharias políticas faço das palavras de Rui Barbosa as minhas:
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

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